Sempre que estamos vivendo um período feliz em nossas vidas, tentamos nos apegar a ele de qualquer maneira, pois sabemos que passará. Na situação oposta, quando estamos passando por tempos difíceis, criamos mecanismos a todo instante para nos esquivarmos da situação.
Lendo em um livro sobre o assunto, gostei muito de uma comparação com os pêndulos de um relógio, que vão de um lado ao outro. Ou seja, quando o pêndulo está indo para a esquerda ele simplesmente está ganhando forças para ir para a direita e vice-versa.
Lendo em um livro sobre o assunto, gostei muito de uma comparação com os pêndulos de um relógio, que vão de um lado ao outro. Ou seja, quando o pêndulo está indo para a esquerda ele simplesmente está ganhando forças para ir para a direita e vice-versa.
Muitos psicanalistas têm afirmado que quando uma criança chora ela não deve ser interrompida, porque, como o pêndulo do relógio, com a dor, ela está ganhando impulso para ir para o outro polo, a alegria.
Ou seja, estamos felizes, e aceitamos o fato de estarmos felizes, mas sem nos apegarmos a felicidade, ou mesmo, estamos tristes, e não tentamos nos livrar desse sentimento, pois temos a certeza de que a felicidade já está a caminho novamente.
Quando conseguirmos isso, o que não é nada fácil, passaremos a ser um observador, uma testemunha, ou seja, o pêndulo vai estar no meio e nesse instante saberemos o que é a realidade, teremos a consciência focada no momento.
E em um grupo, como o "Conversa Terapêutica", você vai vivenciar o que é estar centrado no aqui e agora e descobrir como ser um observador de si mesmo.
Pois como muito bem falou K. Gibran: "Se o inverno dissesse: 'tenho a primavera no coração', quem acreditaria nele?"
Texto de: Imaculada Bombicino - Blog: Conversa Terapêutica
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